”A tempera de uma alma é dimensionada na razão direta do teor de poesia que ela encerra” (Horácio Quiroga)

21 de fevereiro de 2011

Caída

Te observo assim,
Tão débil, caída,
Amorfia absoluta.
Fragmento inservível
Depositado desnudo, insano,
Em uma qualquer sarjeta.
.
E já foste vida.
Viço perfeito,
Majestade cabal
Em eterna festa.
Mas consumiste a ti mesma,
Tão Ignava e inservível.

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