Que venhas, meu velho.
Pois que já te conheço, quando chegas
Ruidoso, ribombando,
Em sons e luzes fascinantes...
Sedutores.
Mesmo quando vinhas, bucólico,
Na noite serrana e calma,
Sentia-te falso, aleivoso,
Eivado de velhos dogmas...
Imposturas.
Meu velho:
Para quem és novo?
Para poucos, imagino.
Pois se o homem desce,
Ignaro e ignavo,
Rumo à barbárie
– Caminho sem volta –,
Ao caos!
Então,
Não te faças de besta!
Não me venhas de fraudas
No bico de uma cegonha,
Sendo brindado, festejado,
Como se novo fosses
- Quiça redimido -
Não és!
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