”A tempera de uma alma é dimensionada na razão direta do teor de poesia que ela encerra” (Horácio Quiroga)

2 de março de 2011

Espaçonautas

A primeira vez,
Se me lembro bem,
Te vi em Saturno,
Brilhando nos anéis.
Depois, me parece,
Foi na Lua,
Onde flutuavas, nua,
Na gravidade ausente.
Não te conheço,
Mas sei que me esperas;
Mesmo me desconhecendo,
Teu corpo, desejoso,
Aguarda por minhas mãos,
Teus lábios, sequiosos,
Aguardam pelos meus.
Um dia, talvez,
Encontremo-nos em Vênus
E nos amemos ad eternun.

Um comentário:

  1. Ou quem sabe em Marte, o nosso encontro se dê, e viajaremos livres no espaço, como estrelas, só eu e você...Adorei sua poesia querido, beijo carinhoso...

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