”A tempera de uma alma é dimensionada na razão direta do teor de poesia que ela encerra” (Horácio Quiroga)

29 de outubro de 2011

Quando a tarde cai

Na tarde outonal, que já finda,
Os amantes observam, na penumbra,
Seus corpos nus, ainda extenuados
Dos extremos prazeres que gozaram.
.
A chama do desejo, ainda acesa,
Aproxima-os na quase noite,
Retomando as carícias interrompidas
E que voluptuosamente os envolve.
.
Assim, tão excitados, se entregam.
Seus corpos se integram na avidez do prazer,
Seus lábios sussurram todo o tesão restante
E explodem num frêmito de gozo mútuo.

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